“Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte” (2 Cor 12,10). Esse versículo parece uma grande contradição paulina.

Como posso tirar força de minha fraqueza? Como posso, diante de minha impotência, ser potente? Isso só é possível dentro da perspectiva de alguém que se reconhece necessitado de Deus. Alguém que, como Paulo, sabe que sem a ação do Espírito Santo não é possível fazer nada.

Quem era Paulo de Tarso? Onde buscou forças para vencer suas fraquezas?

Paulo era um cara muito estudado, de inteligência ímpar, mas sabia que sua humanidade possuía fraquezas. E como lidava com isso? Somente submetendo tudo a Deus.

Fraco não é aquele que possui fraquezas, e sim aquele que se rende a elas. Tocar em minhas fraquezas, em meu vazio, é perceber que, quando não tenho mais nada, posso contar com o tudo de Deus.

Somos humanos, somos gente. Sentimos dor, sentimos sede, sentimo-nos impotentes. Até Jesus, em Sua humanidade, também sentiu dor. E Ele não teve medo de apresentar as fraquezas d’Ele aos amigos e a Deus. No Getsêmani, foi isso que nos foi apresentado de forma clara.

Uma história para ilustrar

Lembro aqui uma história antiga:

Um garoto, de dez anos de idade, decidiu praticar judô, apesar de ter perdido o braço em um terrível acidente de carro. O menino ia muito bem, mas sem entender o porquê, após três meses de treinamento, o mestre havia lhe ensinado somente um movimento. O garoto, então, disse a ele:

– Mestre, não devo aprender mais movimentos?
O mestre respondeu ao menino calmamente e com convicção:
– Esse é, realmente, o único movimento que você sabe, mas também é o único movimento que você precisará saber.

Meses mais tarde, o mestre inscreveu o menino em seu primeiro torneio. O menino ganhou facilmente seus primeiros dois combates e foi para a luta final do torneio. Seu oponente era bem maior, mais forte e mais experiente. O garoto, usando os ensinamentos do mestre, entrou para a luta e, quando teve oportunidade, usou seu movimento para prender o adversário. Foi assim que o garoto ganhou a luta e o torneio. Era campeão.

Mais tarde, em casa, o menino e o mestre reviram cada luta. Então, o menino criou coragem para perguntar o que estava, realmente, em sua mente:

– Mestre, como eu consegui ganhar o torneio somente com um movimento?
– Você ganhou por duas razões – respondeu o mestre. Em primeiro lugar, você dominou um dos golpes mais difíceis do judô. E, em segundo lugar, a única defesa conhecida para esse movimento é o seu oponente agarrar seu braço esquerdo.

Conclusão:

A maior fraqueza do menino tinha se transformado em sua maior força. Assim, também nós podemos usar nossa fraqueza para que ela se transforme em nossa força. Não podemos ter medo de deixar o Mestre Jesus trabalhar nossa fraqueza. Ele sabe lidar com nosso “húmus”, com aquilo que, aparentemente, é nossa fraqueza, e a transformar em nossa maior riqueza e fortaleza.

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AURILENE ALMEIDA - 05/12/2020 12h20
Busco uma graça de Deus a volta do meu marido pra junto de minha família, antes dele ser perder ,senhor trás o João Paulo Pinheiro Pantoja pra junto de seus filhos e esposa. Amém só um milagre pra trazer ele de volta , ele Tá com coração cheio de ódio e rancor
Veronica - 09/11/2020 05h38
Lindo texto
Arlete da silva santos Pereira - 04/09/2020 20h30
Nossa força está em Deus e em nossa fé, confiança!👍👍
Mylena - 04/09/2020 15h33
Amém 🙏🏽 🙌🏼❤️